Das seis propostas de redução de isenções no transporte público encaminhadas pela prefeitura de Porto Alegre à Câmara Municipal nesta semana, limitar o passe livre para idosos a partir de 65 anos é a regra mais adotada pelas principais cidades brasileiras. ZH comparou as regras que a prefeitura quer implantar na Capital com outras seis cidades: Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e São Paulo. Enquanto o tratamento de questões como o passe estudantil e o limite de idade da frota varia entre as capitais, há pontos em que Porto Alegre vai divergir de outras grandes cidades caso o pacote da prefeitura seja aprovado pelos vereadores.
Um deles é a obrigação que policiais e guardas municipais terão de mostrar o cartão Tri para viajar de graça. Em capitais que também concedem esse benefício – no Rio de Janeiro, ele inexiste –, o funcionamento é semelhante ao que ocorre hoje em Porto Alegre: estar fardado basta. Segundo a EPTC, a mudança teria como foco inibir fraudes.
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Um dos pontos mais polêmicos das propostas do Executivo parece ainda não ter entrado na pauta de discussão de outras cidades: o projeto que desobriga a presença de cobrador no ônibus em alguns horários. Todas as capitais consultadas pela reportagem consideram obrigatória a função em linhas convencionais.
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