Devido ao recesso do Judiciário estadual, com a suspensão de prazos processuais entre 20 de dezembro de 2016 e 20 de janeiro de 2017, as secretarias de saúde de Canoas e do Estado poderão definir a partir de 23 de janeiro se recorrerão à Justiça no caso envolvendo Roger Inácio Dutra da Silva, nove anos, que vive no Hospital São Lucas da Pucrs desde o nascimento.
Nesta quarta-feira, o jornal publicou a história de Roger, que tem síndrome de Down e doença de Hirschsprung (que obrigou os médicos a retirarem parte do intestino do menino). O menino depende de tratamento médico contínuo e, por isso, mora no hospital ao lado da mãe, a artesã Eva Flores Dutra, 48 anos. Há três anos, ele recebeu alta médica, com a condição de ter disponível uma enfermeira particular (home care) quatro vezes por semana para auxiliá-lo na alimentação parenteral – dieta pela veia.
A advogada da família considera que, em casa, o gasto com os tratamentos de Roger, levando em conta serviço de enfermagem, aparelho para aplicação de alimentação especial, medicamentos e materiais, seria pouco mais da metade do valor gasto no hospital – onde estão incluídos despesas com hotelaria.
Contagem regressiva
Menino que mora em hospital: Estado e município de Canoas têm prazo para responder à Justiça
Justiça determinou que município e Estado devem pagar pelo tratamento domiciliar de Roger Inácio Dutra da Silva, nove anos