Candidato a vice-prefeito na chapa Porto Alegre Pra Frente (PSDB-PP-PMB-PTC), Gustavo Paim garantiu que, se eleito, ele e o candidato a prefeito, Nelson Marchezan Júnior, irão tomar ações "imediatas" para combater a falta de segurança que atinge a Capital. Paim foi entrevistado na tarde desta terça-feira (25) no programa Gaúcha Repórter. Ele afirmou que a prefeitura também tem responsabilidades sobre o tema e precisa "agir" junto aos demais poderes.
"Precisamos ter uma atitude imediata, não podemos fechar os olhos para os índices de criminalidade na nossa cidade. Precisamos assumir essa responsabilidade, utilizar câmeras parta mapear rotas de crime, para fazer o cercamento eletrônico, devolver a Guarda Municipal para parques e praças, dar segurança ao transporte coletivo, dialogar com o governo do Estado", explicou.
Doutor em Direito Eleitoral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o candidato ressaltou que um dos pontos negativos que lhe chamaram a atenção durante a campanha foi o fato de não poder entrar em algumas comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e em alguns locais que estavam com toque de recolher. Sobre pontos positivos, ele citou a iluminação pública em alguns parques da Capital.
Questionado sobre o fato de o PP estar no comando da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), ambos investigados por irregularidades, Paim demonstrou apoio a "qualquer tipo de investigação" e apontou a falta de fiscalização como grande problema da gestão pública.
"Está faltando transparência e essa é uma das primeiras bandeiras da nossa proposta de governo. A gente saber qual o número de prestadores de serviço, onde eles deverão estar naquele dia, naquela hora, para que a sociedade possa fiscalizar", afirma.
Ele ainda defendeu que o vice-prefeito assuma um papel atuante na administração e não apenas de "coadjuvante". Sobre o projeto que regulamenta aplicativos de transporte como o Uber - aprovado na segunda-feira pelos vereadores -, o candidato garantiu que se assumirem em janeiro, já será uma lei consolidada, mas defendeu a aprovação.
"O Uber é apenas mais uma plataforma de aproximação do usuários com o motorista para que possamos prestar um bom serviço de transporte na nossa cidade", frisou.
Na segunda-feira, a candidata a vice na chapa de Sebastião Melo (PMDB), a deputada Juliana Brizola, foi ouvida no programa Gaúcha Repórter.