O atendimento no Hospital Porto Alegre segue sem prejuízos aos pacientes, apesar de 20 ex-funcionários ocuparem a área administrativa da unidade desde a última terça-feira. Eles reclamam que os valores das rescisões não foram pagos e as demissões não foram homologadas, o que os impediu de sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro-desemprego.
Segundo o diretor de imprensa do Sindisaúde, Gilnei Borges, os mais de cem trabalhadores demitidos se revezam e permanecerão no prédio até que os valores sejam pagos.
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Na última sexta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) mediou uma audiência buscando uma conciliação entre o Sindisaúde e os administradores do hospital, porém não houve avanço. A proposta dos administradores era de quitar os valores em 24 parcelas, alegando que não tem verba suficiente para pagar todas as 107 rescisões.
Segundo o procurador do Trabalho, Philippe Gomes Jardim, a proposta não foi aceita e a administração da entidade se comprometeu a entregar as carteiras de trabalho e homologar as demissões até amanhã (16), mas não sinalizou quando pagará os valores devidos.
O MPT também instaurou alguns procedimentos de investigação para verificar questões como atraso no pagamento de salários e demais questões trabalhistas. A direção do hospital esteve reunida nesta manhã e não atendeu a reportagem.