
Humberto Trezzi
Enfrentando péssimas condições, os imigrantes que vieram substituir a mão de obra escrava na agricultura trataram de se adaptar na chegada ao Brasil. Trabalharam, venceram, mas – num triste paradoxo – também copiaram os padrões racistas da elite branca do país. A temática, delicada, é o ponto nevrálgico do livro A reprodução do racismo: fazendeiros, negros e imigrantes no oeste paulista, 1880-1914, escrito pelo cientista social Karl Monsma, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A obra foi lançada dia 19 em Porto Alegre, pela editora EduFSCar.
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