Desde o começo do ano, quando a Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) aumentou o cerco para verificar os antecedentes dos taxistas em Porto Alegre, 244 tiveram os carteirões (documento de identificação) cassados e estão proibidos de dirigir táxis.
De acordo com a EPTC, eram taxistas que respondiam a processos por crimes como furto, roubo, homicídio e estupro, por exemplo.
No dia 19 de janeiro, uma resolução publicada pela empresa passou a listar os crimes passíveis de cassação da licença de profissionais. Antes disso, mesmo com registros criminais, os taxistas podiam atuar nas ruas da Capital.
Além de verificar os crimes no ingresso e na renovação dos veículos, a investigação também é feita online através do serviço de consultas integradas da Secretaria de Segurança Pública. Já foram avaliados os antecedentes de 5.450 taxistas.
Fiscalização ao Uber
A EPTC garante que tem mantido a fiscalização aos veículos do aplicativo Uber. Desde o final de novembro, quando o aplicativo passou a ser usado na cidade, 60 veículos foram apreendidos.
O diretor-presidente da empresa, Vanderlei Cappellari, diz que os agentes não estão mais chamando os carros do Uber pelo aplicativo para depois fazerem a abordagem, ação considerada como “armadilha” pelos motoristas do Uber.
“Não precisamos mais chamar pelo aplicativo os veículos. Já temos informações suficientes para fazer as abordagens. Temos câmeras por todas as cidades, e as câmeras também nos auxiliam a monitorar todos esses carros. Essa fiscalização vai continuar, pois o serviço é clandestino”, disse Cappellari.