Distantes cerca de 20 metros, manifestantes pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff realizaram atos simultâneos (e pacíficos) na PUC nesta terça-feira. O encontro dos defensores da permanência da petista no governo foi marcado para as 18h30min pelo Facebook.
– Nossa principal pauta é a defesa da democracia. Não apoiamos, necessariamente, o governo federal, mas sim o eleitores que colocaram a Dilma lá. E somos contra a investigação arbitrária que vem sendo feita pela Operação Lava-Jato, que não respeita a constituição – disse Vinícius Spengler, um dos organizadores do ato contra o impeachment.
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Além de gritos de ordem, houve espaço para pronunciamentos mediante inscrição prévia.
Pouco depois das 18h30min, chegou à PUC a Banda Loka Liberal, grupo conhecido por criticar o governo do PT. Com bandeiras e instrumentos, os manifestantes pediram o fim da corrupção e a destituição de Dilma do poder. Eles também criticaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mostraram-se solidários ao juiz Sergio Moro.
– Não aguentamos mais a corrupção, essa roubalheira toda – disse Tiago Menna, um dos organizadores do movimento contra o PT.
Ambos os organizadores comprometeram-se com a pacificidade dos atos, que foram encerrados por volta 19h30min, sem nenhum tumulto. O integrante da Banda Loka Liberal comentou, por fim, que o ato na PUC foi marcado justamente para contrapor o movimento a favor de Dilma.
