Alguns meses atrás, liguei para uma empresa para contratar um serviço de internet e televisão. Ouvi atentamente o que me foi ofertado, repeti ao atendente a lista de produtos e o valor final para que ele confirmasse, e então aceitei. Na fatura, porém, foi cobrado um valor mais alto - o que, lamentavelmente, não foi uma surpresa. Contatei a empresa, que lavou as mãos: eu entendera mal o que havia contratado, a revisão da conta foi negada. Solicitei a gravação da ligação, à qual tive acesso vários dias depois através de um link enviado por carta impressa (sim, acredite!). Comprovando que estava certo, pois a essa altura já duvidava da minha própria memória, acionei a Anatel para finalmente resolver o problema.
Coluna
Paulo Gleich: um desejo para 2016
Temos maltratado a palavra, como se não tivesse o valor que tem, como se sua imaterialidade se confundisse com inexistência ou pouca importância