Tão antiga quanto o próprio casamento, a infidelidade conjugal ainda não saiu de moda. Seja nos devaneios de donas de casa leitoras de Julia ou nos affaires meticulosamente planejados e executados em "horários de reunião", essas escapadas são ingrediente corriqueiro do matrimônio burguês. A tentação é tamanha que Deus dedicou dois mandamentos para coibi-la: não cometerás adultério e não cobiçarás a mulher do próximo (marido será que pode?). Cada um lida como consegue com esse contrato, que obriga a amar e desejar uma mesma pessoa até que a morte - ou o divórcio - os separe.
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