Tão antiga quanto o próprio casamento, a infidelidade conjugal ainda não saiu de moda. Seja nos devaneios de donas de casa leitoras de Julia ou nos affaires meticulosamente planejados e executados em "horários de reunião", essas escapadas são ingrediente corriqueiro do matrimônio burguês. A tentação é tamanha que Deus dedicou dois mandamentos para coibi-la: não cometerás adultério e não cobiçarás a mulher do próximo (marido será que pode?). Cada um lida como consegue com esse contrato, que obriga a amar e desejar uma mesma pessoa até que a morte - ou o divórcio - os separe.
Colunistas
Paulo Gleich: Ashley Madison e o desejo na era digital
"A fantasia, que sustenta o desejo humano, segue sendo habilmente manejada para os mais diversos fins por aqueles que dela entendem - como as prostitutas, os publicitários ou, neste caso, os programadores"