Com um atraso de mais de uma hora teve início na manhã desta quinta o julgamento do assassinato da recepcionista Franciele Ferreira Crapanzani, aos 24 anos, em agosto de 2009. Os irmãos José Edil da Silva Bilhalva, o Deco, 45 anos, e César da Silva Bilhalva, o Baby, 33 anos, denunciados por estupro, homicídio e ocultação de cadáver seguem diante do júri durante a tarde.
- A gente tenta não lembrar de tudo o que aconteceu, mas é necessário, para que se faça a justiça - desabafa o pai de Franciele, o aposentado Giovane Crapanzani, 58 anos.
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Ele é um dos espectadores da sessão na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. Durante a manhã, as duas testemunhas chamadas ao julgamento e os dois réus foram ouvidos. Ambos negaram a autoria do crime. À tarde, será o momento dos debates entre a acusação e a defesa.
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- Se eles foram condenados, só espero que seja por uma pena bem alta. Pela brutalidade do crime - aponta o promotor Eugênio Amorim.
O crime tinha pelo menos outros dois acusados. O principal deles era Leandro Noal da Rosa, o Carioca, morto a facadas em 2010. O outro, um sobrinho dele, adolescente na época dos fatos. O rapaz chegou a ser internado na Fase, mas já estaria livre.
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Justiça
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