Depois de quase três horas de reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho, Trensurb e Sindicado dos Metroviários (Sindimetrô) assinaram acordo que pode encerrar a greve que já dura cinco dias. Uma nova assembleia para avaliar a poposta ocorre nesta quarta, às 11h, na sede da Trensurb.
O Sindicato pedia auxilio para reduzir o impacto do aumento de 45% no plano de saúde, que entrou em vigor em novembro. A empresa ofereceu proposta de antecipação salarial de 2% para quem ganha R$2,5mil e de 1% para quem recebe de R$ 2,5mil a R$4 mil. O valor vale a partir de janeiro e será descontado dos trabalhadores em maio, quando está previsto o reajuste salarial da categoria.
O presidente da Trensurb, Humperto Kasper, disse esperar que os metroviários retornem imediatamente ao trabalho. "Nós fizemos um esforço muito grande para colocar o serviço de volta a população, agora é preciso que o serviço seja retomado. Lamentamos que tenha ocorido essa exposição publica desnecessária e e o prejuízo a população", afirma.
Já o presidente do Sindimetrô, Luis Herique Chagas, garante que os trabalhadores é que vão definir, em assembléia, pelo fim ou não da paralisação. "A proposta está muito aquém do que esperávamos, mas só quem pode decidir são os funcionários. Uma coisa que ficou muito clara é que existe espaço para avançar então a greve que se estendeu até hoje já poderia ter sido encerrada", destaca.
Os dias parados devem ser compensados conforme a necessidade da empresa. Até a votação, o Trensurb segue operando apenas nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 20h30.