O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou nesta quarta-feira (31) um balanço dos resultados da sua gestão no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os dados divulgados por ele indicam alta de 13% no investimento em segurança pública em relação a 2022.
— É falsa ideia de que temos posição doutrinária que é tímida (na segurança pública). O que defendemos é o uso proporcional da força, o uso moderado da força, em que crimes mais graves recebem resposta penal igualmente mais grave, e crimes mais leves são respondidos por alternativas penais — disse o ministro.
Dino também destacou o aumento de 27% nos valores repassados a Estados e municípios e o menor número de crimes violentos desde 2010.
— Tenho certeza que com a gestão do ministro Lewandowski e sua equipe, esse número vai cair ainda mais — afirmou.
O ministro também informou que a Polícia Federal (PF) apreendeu o equivalente a R$ 897 milhões em operações contra corrupção em 2023. De acordo com Dino, foram 227 operações relativas a corrupção, 147 prisões e 2091 mandados de busca e apreensão.
Ele rechaçou o relatório divulgado na terça (30) sobre a piora da posição do Brasil no índice de percepção da corrupção.
— A PF continua, firmemente, todos os dias combatendo a corrupção. O que mudou é que colocamos fim na espetacularização do combate à corrupção — pontuou Dino.
O ex-governador do Maranhão deixa o Ministério da Justiça e Segurança Pública na quinta-feira (1º), quando toma posse no comando da pasta o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Dino reassume sua cadeira no Senado até o dia 22, quando toma posse como ministro do STF. Também na coletiva desta quarta ele disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve "ajudar na construção de política penitenciária mais eficiente".
A coletiva de imprensa realizada nesta manhã no Planalto também teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Defesa, José Múcio, e de Lewandowski.