O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu governadores nesta sexta-feira (27) no Palácio do Planalto, em Brasília. Na fala de abertura da reunião, Lula destacou o objetivo do encontro:
— É uma reunião para estabelecer uma nova relação entre os entes federados desse país. Ou seja, tentar fazer com que o Brasil volte à normalidade, em que conversar não é proibido, reivindicar não é proibido, se queixar não é proibido, mas que não tem nenhum sentido que um presidente da República visite um Estado e deixe de visitar o governador, ou o prefeito da capital, ou da cidade que ele visita, porque pertence a partido diferente.
Na reunião, além de tratar de temas de interesse comum a todos os governadores, como as mudanças relativas à cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aprovadas pelo Congresso Nacional em 2022, Lula deve receber dos chefes dos Executivos estaduais demandas consideradas prioritárias em cada Estado.
— Não há, da parte do presidente da República ou do vice-presidente da República, nenhum veto a qualquer companheiro ou companheira que queira conversar. A porta desse palácio estará aberta a todo governador ou governadora que tiver alguma demanda que precise ser discutida com o governo federal — acrescentou Lula.
Estavam presentes na reunião os 27 governadores, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro Alexandre Padilha, que coordenou os trabalhos do encontro, e os ministros Fernando Haddad, Rui Costa, Flávio Dino, Nísia Trindade e Márcio Macêdo.
— A palavra chave é essa: o Brasil precisa voltar à normalidade — reforçou o presidente ao final de sua fala.
A fala de Lula na abertura do evento foi transmitida pela TV Brasil. Em seguida, Alckmin assumiu a palavra e a transmissão foi interrompida. Pelo protocolo, falariam na sequência os ministros Alexandre Padilha, Rui Costa, Fernando Haddad, Nísia Trindade e Flávio Dino, os representantes dos consórcios regionais e os governadores que pedirem a palavra.