- A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (7) um paciente da Prevent Senior e um médico que atuou para a operadora de saúde
- O primeiro a ser ouvido será Tadeu Frederico Andrade, que afirma ter recebido medicamentos do kit covid e ter precisado de internação em UTI. Segundo ele, após um mês, a operadora queria tirá-lo da internação para economizar custos, colocando-o sob cuidados paliativos
- Em seguida, fala o médico Walter Correa de Souza Netto, que prestou serviços à Prevent Senior
- Os depoimentos marcam o fim das oitivas da comissão. O relatório final deve ser entregue por Renan Calheiros no dia 19 de outubro e analisado no dia seguinte
- A sessão entrou em intervalo às 13h35min, retornando às 15h
O que foi dito
- Tadeu Frederico Andrade descreveu seu atendimento na Prevent Senior quando teve covid-19. Ele relatou que foi entubado duas vezes e que houve erro, com apresentação do prontuário de outra paciente, o que levou a adoção de medidas paliativas, destinadas a pacientes em situação irreversível. "Sou um sobrevivente", afirmou
- Andrade relatou que, por orientação de médicos da Prevent, recebeu o chamado kit covid quando foi diagnosticado com a doença e teve uma piora no quadro. Ele ficou 30 dias internado na UTI
- O médico Walter de Souza Netto disse que até mesmo o uso de máscaras pelos profissionais era proibido na Prevent Senior sob alegação de que "assustaria" os pacientes
- Souza Netto também descreveu as determinações que obrigariam os médicos a prescrever o kit covid em todos os casos