Como anunciado em dezembro de 2020 pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou ao fim neste mês o prazo para integração da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) instituído no Ministério Público Federal (MPF) do Paraná.
Desde o dia 1º de fevereiro, a força-tarefa paranaense deixou de existir oficialmente, após quase sete anos de trabalho e 79 operações. Quatro de seus membros seguirão no Gaeco, com mandatos até agosto de 2022, para garantir a continuidade das investigações em curso. A equipe é composta ainda por mais cinco procuradores.
Veja a composição do Gaeco no Paraná:
- Alessandro José Fernandes de Oliveira
- Daniel Holzmann Coimbra
- Henrique Gentil Oliveira
- Henrique Hahn Martins de Menezes
- Laura Gonçalves Tessler
- Lucas Bertinato Maron
- Luciana de Miguel Cardoso Bogo
- Raphael Otavio Bueno Santos
- Roberson Henrique Pozzobon.
Desde 2014, a Lava-Jato abriu 79 fases e condenou 174 pessoas. Entre elas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral — além de diversos atores políticos das últimas décadas, como José Dirceu e Antônio Palocci.
Segundo o MPF, R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos por meio de acordos de colaboração premiada e de leniência.