O presidente Jair Bolsonaro não emitiu opinião direta sobre a marca de 100 mil óbitos por coronavírus registrada neste sábado (8) no Brasil. No fim da tarde, o líder retuitou uma publicação realizada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) no Twitter que reforçava a luta do governo contra a doença.
"Todas as vidas importam: as que vão e as que ficam", começa o post, em que a secretaria lamenta pelas "mortes por covid-19, assim como por outras doenças". "Nossas orações e nossos esforços têm a força de um Governo que dá tudo para salvar vidas. Toda a assistência possível à saúde dos brasileiros foi dada", finaliza a publicação.
A Secom fez uma série de publicações em seu perfil oficial na rede social, reafirmando a luta contra a doença. "Os investimentos que fizemos superam a média dos países ricos e emergentes e revelam a seriedade com que o Governo do Brasil lidou com esta crise que atingiu ao mundo todo", diz um dos posts.
"Por ordens do presidente Jair Bolsonaro, não basta salvar vidas: é preciso também garantir uma vida digna, com dinheiro, comida na mesa. É assim que não se deixa ninguém pra trás!", diz outra publicação, feita minutos depois.
Mais cedo, o ministro interino da saúde Eduardo Pazuello também defendeu o que classifica como "conduta precoce" no combate à doença, que, na prática, envolve a prescrição de medicamentos sem a eficácia comprovada cientificamente.
"A ida ao médico, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, com a prescrição do medicamento mais adequado a cada caso, é o que pode sim fazer a diferença", disse Pazuello, em nota oficial publicada pela pasta.