Ao longo do final de semana, cresceram os indicativos de que o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, não será confirmado para o comando do Ministério da Educação (MEC).
Reportagem da CNN deste sábado (4) apontou que um novo nome já estaria sob avaliação do Planalto: o do reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Aristides Cimadon. A sugestão teria partido de parlamentares da bancada catarinense.
Desde a sexta-feira (3), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro pressionam para que o nome de Feder seja descartado. A campanha de resistência teria a participação ainda dos filhos do presidente e de integrantes de setores religiosos, segundo o G1.
Por enquanto, a reunião que Bolsonaro teria com Feder na segunda-feira (6) está desmarcada. No sábado, durante visita a Santa Catarina, o presidente teria informado a pessoas próximas que o nome do novo ministro não estava definido.
Aliados do secretário paranaense disseram à CNN que, se a notícia se confirmar, será uma "desonra" e humilhação" para o secretário. O nome de Feder já havia sido cotado para a vaga deixada por Abraham Weintraub, mas Bolsonaro acabou optando por Carlos Alberto Decotelli, que ficou cinco dias no cargo.
Feder passou a ser bombardeado logo após aparecer como o provável indicado. Consultado pela colunista Carolina Bahia, ainda na sexta-feira, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, negou qualquer definição.
Cimadon, que seria o novo cotado, está no quinto mandato como reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), para o quadriênio 2016-2020. Possui graduação em Filosofia e Pedagogia, ambas pela Universidade de Passo Fundo (RS), e Direito pela Unoesc. É mestre em Educação, pela PUCRS, e mestre em Direito, pela UFSC.
Sua trajetória acadêmica inclui, ainda, o doutorado em Ciência Jurídica, pela Universidade do Vale do Itajaí, e é marcada pelo exercício docente no Ensino Superior. AS informações são do site da Unoesc.