A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu neste domingo (17) para a Polícia Federal (PF) ouvir o depoimento do empresário Paulo Marinho. Ainda sem data marcada, o procedimento deve apurar a relação da declaração de Marinho sobre vazamento do caso Queiroz a Flávio Bolsonaro com o inquérito já aberto contra o presidente Jair Bolsonaro a respeito de sua possível interferência na PF.
O caso relacionado à Operação Furna da Onça agora passa a ser objeto da investigação atrelada ao rompimento entre o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e o presidente.
Em entrevista publicada pela Folha de S.Paulo neste sábado (16), Marinho declarou que um dos interesses no controle da Polícia Federal possa ter surgido desde um episódio ocorrido ainda na campanha presidencial. Entre as informações estaria a de que Flávio Bolsonaro teria contado que, uma semana depois do primeiro turno, o ex-coronel Miguel Braga recebeu um telefonema de um delegado da Polícia Federal do Rio dizendo que seria deflagrada a Operação Furna da Onça.
Neste domingo, a PF emitiu uma nota oficial dizendo que vai instaurar procedimento específico para apurar o vazamento de informações.