A caminho de uma reunião para definir os últimos detalhes da operação que trará os brasileiros que estão na China de volta ao país, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, detalhou nesta segunda-feira (3) as prioridades do governo com ao retorno dos trabalhos do Congresso e o futuro do Executivo.
Ao Gaúcha Atualidade, Onyx refutou que o presidente Jair Bolsonaro tenha a intenção de encaminhar uma reforma ministerial. Os rumores dessa possibilidade surgiram após o esvaziamento da Casa Civil, com a transferência do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para o Ministério da Economia.
— Na nossa conversa de sábado, ele (Bolsonaro) foi muito firme. Disse que não tem nenhuma razão. Eventualmente pode ocorrer, claro, em equipes as vezes tem divergências. Mas ele está plenamente satisfeito com a equipe — afirmou Onyx, que adiantou o final das férias para se reunir com o presidente.
Às 15h desta segunda-feira, Onyx vai representar o presidente Jair Bolsonaro em uma solenidade que marca o fim do recesso na Câmara dos Deputados e no Senado. Será lida a mensagem encaminhada pelo presidente com as prioridades do Executivo para o ano. Conforme adiantou o ministro da Casa Civil, entre as metas estão listadas a reforma tributária e a administrativa, além de mudanças no Bolsa Família:
— Uma coisa eu quero dizer: será o ano no qual o governo Bolsonaro vai atender e olhar com ainda mais atenção na construção das pessoas. Temos uma reestruturação do Bolsa Família que ainda está a caminho, trabalhando com mérito, com estímulos que nunca foram utilizados no programa.
Coronavírus
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, no máximo na terça-feira (4), a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) sairá do Brasil para buscar o grupo. O avião fará escala, tanto na ida quanto na volta, em Israel. Ainda conforme o ministro, uma das prioridades do governo é preparar "uma legislação específica de quarentena sanitária" para o grupo.
— Nesta manhã, entrou no nosso sistema uma proposta de medida provisória do Ministério da Saúde. Nós vamos acelerar a apreciação para, à tarde, já estar pronta. A gente colhe a assinatura (do presidente Jair Bolsonaro), dá entrada hoje, e amanhã ela deve ser votada na Câmara, em regime de urgência, e na quarta, no Senado — estimou.