Em nota oficial, o Palácio Piratini lamentou o confronto que acabou com 13 feridos em frente à sede do governo na tarde desta terça-feira (26). Segundo o governo estadual, a ação dos manifestantes foi "agressiva e injustificável"
"Atitudes como a verificada na tarde desta terça-feira não ajudam em nada a resolver os problemas do Estado e colocam em risco a integridade física das pessoas envolvidas", afirma a nota do governo.
Um grupo de líderes do Cpers-Sindicato seria recebido pelo governo para dialogar na sede do governo do RS. Quando os dirigentes da entidade estavam perto de entrar no prédio, outros manifestantes forçaram a entrada. A Brigada Militar reagiu, e houve confusão. Imagens mostram ativistas jogando cones na entrada do palácio para tentar forçar a porta.
De acordo com boletim enviado pela Secretaria Municipal de Saúde às 17h50min, 11 pessoas ficaram feridas sem gravidade após a confusão. Entre os atendidos no Hospital de Pronto Socorro (HPS) está a presidente do Cpers, Helenir Schürer. O governo do RS afirmou que dois policiais também ficaram feridos.
Confira a nota na íntegra:
O governo do Estado repudia publicamente a lamentável tentativa de invasão do Palácio Piratini por parte de ativistas nesta terça-feira (26/11). No início da tarde, de forma democrática, o governo se dispôs a receber, mais uma vez, uma comissão de representantes do sindicato dos professores que protestavam em frente ao palácio.
Como mostram as imagens do circuito de segurança do Piratini, um grupo de manifestantes derrubou os gradis instalados em frente ao palácio e tentou invadir o local enquanto o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, recepcionava a comissão acima citada. Da agressiva e injustificável ação dos manifestantes restaram dois policiais feridos.
O governo reitera a disposição em dialogar a respeito das propostas encaminhadas à Assembleia, como já vem fazendo desde o início do ano, quando visitou todas as entidades representativas de servidores. Além disso, o pacote de projetos foi apresentado individualmente a cada sindicato, antes mesmo do encaminhamento ao Legislativo.
Atitudes como a verificada na tarde desta terça-feira não ajudam em nada a resolver os problemas do Estado e colocam em risco a integridade física das pessoas envolvidas. A reforma em curso não é contra ninguém. Ela é a favor do futuro de um Estado que convive há décadas com uma crise que assola não apenas os servidores, mas principalmente os 11 milhões de gaúchos que aqui vivem.