Arthur Araújo Lula da Silva, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu por sepse (infecção generalizada) originada pela bactéria Staphylococcus aureus, muito presente em infecções de pele, ou mesmo contusões, que podem ser a porta de entrada para o organismo.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo, que afirma ter confirmado esta informação com quatro infectologistas que apuraram o caso e com uma fonte próxima ao ex-presidente. O jornal afirma que as fontes preferem se manter no anonimato em respeito à família, que não comenta o assunto.
A bactéria Staphylococcus aureus normalmente é transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada. Está presente no nariz (em geral temporariamente) de cerca de 30% dos adultos saudáveis e na pele de cerca de 20%. Os percentuais são maiores em pessoas que são pacientes ou trabalham em um hospital. As pessoas podem mover a bactéria do nariz para outras partes do corpo com as mãos, por vezes levando à infecção.
Na segunda-feira (1º), a prefeitura de Santo André confirmou que a morte de Arthur não foi causada por meningite, conforme divulgado por hospital à época.
Arthur deu entrada às 7h20min de 1º de março no Hospital Bartira, da rede D'Or, com quadro instável, segundo boletim médico divulgado pela instituição. O quadro se agravou, e a criança morreu às 12h36min do mesmo dia.
Ainda segundo a prefeitura, os exames descartaram "meningite, meningite meningocócica e meningococcemia". "Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança", diz a nota, que não indica o que teria causado a morte do menino.