O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, defendeu nesta terça-feira (22) que a reforma no sistema de aposentadorias respeite "as especificidades" de cada categoria, mas reafirmou ser fundamental que todas contribuam para enfrentar o déficit previdenciário no país.
— O que nós defendemos é que seja uma reforma mais justa possível, onde cada categoria dê a sua contribuição, dentro das suas condições específicas — afirmou, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Na segunda-feira (21), o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, afirmou – também em entrevista à Rádio Gaúcha – que o tempo mínimo de serviço para aposentadoria de militares, atualmente de 30 anos, deveria ser ampliado. Indagado sobre a inclusão das Forças Armadas na reforma, Marinho voltou a ressaltar que as diferenças "devem ser respeitadas".
— Não há como dar o mesmo tratamento a um professor e a um burocrata que está sentado numa cadeira. A mesma coisa alguém que está em uma força de segurança, expondo sua vida. Cada um tem sua especificidade e ela deve ser respeitada — afirmou.