O ex-ministro José Dirceu teve mantida nesta quarta-feira (28) sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em sessão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), os desembargadores julgaram um pedido do petista para esclarecer pontos da decisão proferida pela própria Corte em setembro (os chamados embargos de declaração). Nesta ação, Dirceu é acusado de receber R$ 2,1 milhões em propinas provenientes de contrato de uma empresa de tubos com a Petrobras.
Na ocasião do julgamento da apelação, o ex-ministro teve a pena definida em oito anos, 10 meses e 28 dias de prisão. Além de Dirceu, também são réus o seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato de Souza Duque. Os desembargadores apenas deram parcial provimento ao pedido do petista para esclarecer os motivos pelos quais haviam rejeitado a tese da defesa.