A semana foi cheia de anúncios tanto no governo Federal como no estadual. Foram nomeados três ministros, para as pastas de Saúde, Educação e Transparência, além do secretário-geral de governo e o diretor da Polícia Federal, dando forma ao governo de Jair Bolsonaro.
Também foi anunciado o novo Secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Marco Aurélio Santos Cardoso. A sua gestão será repleta de desafios, uma vez que a crise do Estado não tem hora para acabar — o governo anunciou que os salários atrasados de outubro dos servidores que recebem entre R$ 8 e R$ 10 mil só serão pagos na próxima segunda-feira.
— A cada semana a situação fica pior do que imaginava. Encerramos essa semana com a perspectiva de que os servidores que ganham acima de R$ 15 mil correm o risco de receber o salário de outubro somente no dia 10 de dezembro. Isso significa que se eles receberem depois do dia 10, ainda tem os empréstimos consignados que o governo tem que pagar, que descontou do funcionário, os outros servidores, não vai ter ninguém recebendo no dia 30 de novembro o salário de novembro. No mês passado já foi assim, começou no dia 12 — comenta Rosane de Oliveira.
— A bola de neve vai aumentando, não tem como ser diferente. Fica muita conta para 2019 para ser paga desse ano – avalia Andressa Xavier.
No Governo Federal, a próxima semana deve ser de mais anúncios.
— Bolsonaro pretende anunciar todo o Ministério até dia 30 de novembro. Já estamos chegando nesse prazo e faltam poucos Ministérios. A gente não sabe quantos ainda, porque ele disse mais ou menos 15 ou 17. Falta definir Meio Ambiente que é uma área supersensível até para a imagem do Brasil no exterior. Não foi definido também o Ministério que hoje é chamado de Desenvolvimento Social, que cuida dos programas sociais. Esse Ministério se chamará Ministério da Cidadania. E também não foi definido o das Comunicações — avalia Rosane de Oliveira.
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