Indícios de irregularidades em doações eleitorais no pleito deste ano somam 25.064 casos, em valores que somam R$ 53,7 milhões. O pente fino na campanha foi feito por órgãos que compõem o Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral — Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal (MPF), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Receita Federal e Polícia Federal (PF) —, que agora devem apurar os dados.
Segundo o portal G1, entre as principais irregularidades encontradas estão artifícios empregados por empresas para fazer doações a candidatos, o que é proibido por lei. Também foram registrados casos de doações de cidadãos cadastrados no Bolsa Família, cujas doações são incompatíveis com a renda declarada, e doações em que o doador já havia falecido.
Caso as fraudes sejam confirmadas, doadores de campanhas, fornecedores e políticos beneficiados podem sofrer multa, suspensão de repasses de recursos públicos e até cassação do mandato no caso dos candidatos eleitos.