O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) reagiu hoje (7), nas redes sociais, à pressão sobre a ausência de mulheres na sua equipe de transição e também nos futuros ministérios. Ele disse que não está preocupado com cor nem sexo na hora de escolher assessores. Na sua conta no Twitter, negou que faça discriminação:
Na equipe de transição do governo Bolsonaro, foram designados 27 nomes, dos quais cinco sem remuneração, que já estão trabalhando em Brasília — sem nenhuma mulher entre eles. Na composição dos futuros ministérios, também, nenhuma integrante do sexo feminino ainda foi anunciada.
Após as críticas, ele anunciou que deverá nomear quatro, sendo três militares e uma civil, e que os nomes devem ser publicados no Diário Oficial da União nos próximos dias. São elas: Clarissa Costalonga e Gandour, doutora em economia; Liane de Moura Fernandes Costa, ex-tenente do Exército; Márcia Amarílio da Cunha Silva, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; e Silvia Nobre Waiãpi, tenente do Exército.
"Algum jornalista acha mesmo que vou sair perguntando o que cada um faz na sua intimidade para indicar a cargos no governo? Isso é uma grande piada", acrescentou ele em outro post no Twitter nesta quarta-feira.
Com relação à composição ministerial, Bolsonaro disse que deverá escolher uma mulher como ministra.
— Tem 10 ou 12 vagas em aberto. Pode ter, com toda certeza vai ter — declarou ele na terça-feira (6).