Diante da disputa judicial para soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT espera intensificar a mobilização de militantes nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde o petista está preso desde o dia 7 de abril. Nos últimos dias, os protestos favoráveis a Lula estavam esvaziados.
Até o momento, no entanto, está descartada a ideia de montar um novo acampamento em Curitiba, como aconteceu nos primeiros dias após a prisão de Lula.
O presidente do PT no Paraná, o ex-deputado federal Dr. Rosinha, que coordena as mobilizações em Curitiba, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a "vigília" em apoio a Lula continuará como nos últimos dias, com atos entre a manhã e o fim da tarde, mas sem acampamentos para apoiadores passarem a noite.
— Essa decisão hoje, injusta, de não dar a liberdade a Lula, como deveria dar, novamente mobiliza mais gente. Hoje, o acampamento existe em outro local, mas não é mais de orientação partidária. Aqui próximo à PF, ninguém vai ficar acampado — disse Rosinha.
O PT organiza também um ato em São Bernardo do Campo com a presidente do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR).