Documento em posse da Polícia Federal (PF) indicam uso de dinheiro vivo no pagamento de reforma da casa de Maristela Temer, filha do presidente Michel Temer, em 2014. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Em depoimento, um fornecedor ligou o valor de R$ 56,5 mil em espécie a um contrato assinado por Maristela.
O valor, que seria a primeira parcela pela prestação do serviço prestado na casa da filha de Temer, em São Paulo, também aparece em um extrato bancário da Qualifac, Fac Comércio de Acabamentos Ltda. Os papéis foram entregues à PF pelo funcionário da empresa Carlos Pinto Júnior, que prestou depoimento no dia 29 de maio.
No mesmo depoimento, Pinto Júnior afirma que o pagamento em espécie ocorreu a pedido de Maria Rita Fratezi, mulher do coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer e suspeito de ter intermediado propinas ao presidente.
A reforma é investigada pela PF sob a suspeita que o presidente teria recebido propina com reformas de imóveis de familiares e transações imobiliárias em nome de terceiros. O presidente Temer nega as suspeitas.