O sindicalista baleado em um ataque ao acampamento pró-Lula, em Curitiba, disse à Polícia Civil nesta quinta-feira (3) que não conseguiu reconhecer o atirador. No depoimento, Jeferson Lima de Menezes, 39 anos, afirmou que um homem atirou em direção ao acampamento após jogar no chão o que parecia um cigarro, tendo recuado para recarregar a arma e atirar novamente. As informações são do G1.
O baleado, que é presidente do Sindicato dos Motoboys do ABC Paulista, trabalhava na segurança do local. Ele disse que estava escuro no momento e o atirador estava a cerca de 50 metros de distância dele, por isso, só conseguiu ver que era uma pessoa de pele branca, usava touca ou boné e vestia uma blusa de moletom.
Menezes também disse que, ao ser atingido no pescoço, caiu com a cabeça no meio-fio. Nesse momento, segundo ele, pessoas do acampamento começaram a soltar rojões na tentativa de espantar o atirador.
Ele chegou a ficar internado na UTI e recebeu alta na terça-feira (1º). Um vídeo mostra a ação do atirador. Nas imagens, registradas por câmeras de segurança, é possível ver o suspeito caminhando em direção ao que seria, segunda a Polícia Civil, o acampamento, e efetuando os disparos. Antes de fugir, o homem ainda atira mais uma vez.
Menezes prestou o depoimento nesta quinta-feira com dificuldade de falar, devido ao ferimento no pescoço. Após, segundo a polícia, ele se dirigiu ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, que deve analisar o ferimento.
A polícia não divulgou como está a investigação para identificar o autor dos disparos e pede para que se alguém tiver informações sobre o caso denuncie anonimamente pelo 0800-643-1121.