Antes de tiros atingirem o acampamento de apoiadores do ex-presidente Lula, em Curitiba, os participantes teriam sofrido ameaças. A afirmação é de uma advogada gaúcha que estava no local, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A mulher é uma das pessoas feridas no ataque. Estilhaços de um banheiro químico atingiram o ombro de Márcia Koakoski, mas sem gravidade.
De acordo com o relato ao jornal, antes dos disparos, um grupo passou pelo local anunciando que "mataria todo mundo". Alguns apoiadores ficaram assustados, e os vigias do acampamento teriam usado fogos de artifício para tentar espantar os ameaçadores.
O sindicalista Jefferson Lima de Menezes, 38 anos, que atuava como vigia, foi atingido de raspão no pescoço e foi levado ao hospital, onde seguia internado na tarde deste domingo (29).
A polícia encontrou seis cápsulas de pistola 9 mm no local. Um inquérito foi aberto para investigar o caso, e a Polícia Militar do Paraná promete reforçar o policiamento no acampamento.