O presidente Michel Temer oficializou, nesta terça-feira (10), a reforma ministerial provocada pela saída de políticos que irão concorrer nas eleições de outubro. Ao todo, 10 ministros tomaram posse – a maioria já estava exercendo o cargo de forma interina.
Os novos ministros têm perfil mais técnico do que os anteriores, mas todos foram indicados por padrinhos políticos, aliados do PMDB e dos partidos que compõem a base do governo.
Em uma cerimônia conjunta, no Palácio do Planalto, Temer elogiou a gestão dos que deixaram o governo. O primeiro a ser citado foi Henrique Meirelles, que se filiou ao partido do presidente e deixou o governo com objetivo de se candidatar à Presidência da República.
— Você nos deixa, vou afirmar com toda convicção, como um dos melhores ministros da Fazenda que o Brasil já teve — disse Temer, se dirigindo a Meirelles, na plateia.
A cerimônia durou aproximadamente 30 minutos. No início, Temer assinou os termos de posse e falou brevemente sobre as ações do governo até aqui e sobre o currículo dos novos ministros.
No discurso, o presidente não citou a decisão da Justiça de Brasília que, na segunda-feira (9), tornou réus nove investigados no inquérito do "quadrilhão do PMDB" – entre eles, José Yunes e coronel Lima, amigos próximos de Temer.
Dança das cadeiras
FAZENDA
Entra: Eduardo Guardia
Sai: Henrique Meirelles
EDUCAÇÃO
Entra: Rossieli Soares da Silva
Sai: Mendonça Filho
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Entra: Alberto Beltrame
Sai: Osmar Terra
PLANEJAMENTO
Entra: Esteves Colnago
Sai: Dyogo Oliveira
MINAS E ENERGIA
Entra: Moreira Franco
Sai: Fernando Coelho Filho
INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS
Entra: Marcos Jorge (atual interino)
ESPORTE
Entra: Leandro Cruz Fróes da Silva
Sai: Leonardo Picciani
TURISMO
Entra: Vinicius Lummertz
Sai: Marx Beltrão
INTEGRAÇÃO NACIONAL
Entra: Antônio de Pádua de Deus
Sai: Helder Barbalho
TRABALHO
Entra: Helton Yomura (atual interino)