Não é a primeira vez que as Forças Armadas são enviadas para ações no Rio de Janeiro, embora agora a situação seja inédita: o Exército vai assumir o comando da Polícia Militar e da Polícia Civil. Nesta sexta-feira (16), o presidente Michel Temer assinou um decreto para intervir na situação de segurança do Estado.
Em 2017, as Forças Armadas atuaram em missão de "Garantia da Lei e da Ordem", com apoio a operações policiais para combater o tráfico de drogas e os roubos de carga. Também no ano passado, as tropas foram chamadas de emergência para reforçar o patrulhamento na favela da Rocinha durante uma guerra de facções rivais. Eles permaneceram no complexo por uma semana.
A atual intervenção militar é justificada, em declarações oficiais, pelo Carnaval, em que houve arrastões, assaltos nos blocos, roubos a caminho da Sapucaí, saque a supermercado, entre outros crimes, além do assassinato de três PMs.
Relembre outras situações em que as Forças Armadas atuaram no Rio:
1992
Os militares foram chamados para auxiliar no esquema de policiamento na Eco-92, a conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.
2007
Blindados do Exército e da Marinha participaram da ocupação no Complexo do Alemão.
2008
As Forças Armadas realizaram uma represália pelo roubo de fuzis roubados de algum quartel e permanecem no Rio até as armas reaparecerem.
2010
As tropas retomaram o Complexo do Alemão com cerca de 800 homens do Exército.
2013
As Forças Armadas reforçaram o patrulhamento durante a vinda do Papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude.
2015
Os militares deixaram o Complexo da Maré, após 14 meses de ocupação.
2016
As tropas estiveram na cidade para reforçar a segurança na Olimpíada.
2017
As Forças Armadas atuaram em missão de "Garantia da Lei e da Ordem", com apoio a operações policiais para combater o tráfico de drogas e os roubos de carga. Também reforçaram o patrulhamento na favela da Rocinha durante uma guerra de facções rivais.