Um dos símbolos das manifestações de apoio à Operação Lava-Jato em Curitiba, a professora aposentada Narli Resende promete surpresa no ato que será realizado durante o depoimento do ex-presidente Lula, nesta quarta-feira (13), ao juiz Sérgio Moro. Alegando "questões de segurança", ela não quis adiantar como seria o protesto, mas avisou que "vai chegar, chegando e todos vão ver".
Cadeirante, ela "bate ponto" no Acampamento Lava-Jato, montado em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, onde o depoimento ocorrerá. Nesta terça-feira (12), a estrutura de madeira foi desmontada por determinação da Justiça, até fim do isolamento da área pela Polícia Militar.
— Nós viemos para rua para lutar contra a corrupção. Nós temos uma máxima aqui, que é a seguinte: nós não temos político corrupto de estimação. Nós somos contra a corrupção e lugar de ladrão é na prisão — ressaltou.
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Narli e outros apoiadores da Lava-Jato vendiam na tarde desta terça-feira (12) bonecos com a imagem de Lula vestido de presidiário, que ficou conhecido como pixuleco, ao custo de R$ 20, e camisetas com a foto de Sérgio Moro e frases defendendo combate à corrupção, por R$ 40.