O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão preventiva de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Michel Temer. Loures foi flagrado saindo de um restaurante com uma mala de R$ 500 mil de propina que recebeu da JBS, segundo delação de Joesley Batista.
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Quando negou o pedido há duas semanas, após deflagrada a Operação Patmos, Fachin havia alegado o foro privilegiado de Rocha Loures para não autorizar a prisão. Entretanto, como argumenta Janot, Loures perdeu a prerrogativa, já que o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) voltou à Câmara nesta quinta-feira (31) e, consequentemente, retomou o mandato de deputado federal que era exercido por Rocha Loures como suplente.
Para o procurador-geral da República, a prisão de Loures e Aécio Neves, também gravado por Joesley, é "imprescindível" para garantia da ordem pública e instrução criminal.