O advogado da ex-presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano, defendeu em sua sustentação oral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que é impossível dividir a chapa Dilma-Temer em duas, como quer a defesa do atual presidente, Michel Temer. Para o advogado, como não há prestação de contas separadas para o peemedebista, os dois têm de ser julgados juntos.
– Aquilo que a Constituição uniu, não cabe ao candidato a vice desfazer – afirmou.
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Ao TSE, o advogado insistiu que os depoimentos de delatores da Lava-Jato não devem ser levados em consideração no julgamento das ações que pedem a cassação da chapa. Ele defendeu que não houve uso de dinheiro irregular da Petrobras durante a campanha de 2014 e que tanto o empresário Marcelo Odebrecht quanto o marqueteiro João Santana e Mônica Moura mentiram à Justiça Eleitoral ao afirmarem o contrário.
O advogado destacou ainda que as mesmas empreiteiras que doaram para a chapa vencedora também fizeram repasses para a campanha do então candidato do PSDB, Aécio Neves. Para ele, não há fato que possa levar à cassação da chapa e que ele confia que o TSE julgará as ações "absolutamente improcedentes".