A escolha de um intercâmbio em meio à faculdade é definida por fatores como custo de vida no país, avanço tecnológico e facilidade no idioma. Esses pré-requisitos são importantes, mas não fundamentais na opinião do embaixador do Brasil no Japão, André Aranha Corrêa do Lago. Ele conversou com jornalistas brasileiros no saguão do hotel em que estava hospedada a comitiva gaúcha em Tóquio.
– É facílimo morar no Japão. Os japoneses abraçam muito bem o estrangeiro, mesmo sem o domínio da língua – relatou.
Leia mais:
RS quer atrair investimento da Toyota com nova política fiscal
Diário do Japão: comidinhas, sombrinhas e o formigueiro humano
Governo do RS busca parceiros para bancar polo bilionário de usinas de carvão
O diplomata, que se encontrou com o governador José Ivo Sartori nessa terça-feira (6), comentou que o Japão busca novos mercados, já que há recursos financeiros disponíveis, mas a capacidade e investimento dentro do país é limitada. Além disso, o poder aquisitivo é alto e o perfil da população está envelhecendo.
– Temos que mostrar o quanto podemos ser uma área para o Japão se expandir – pontuou o embaixador, destacando que o país asiático é desenvolvido em áreas como a de serviços e tecnologia médica.
Colônia no RS
Correa Lago exalta a presença japonesa no Brasil. No Rio Grande do Sul, há uma colônia de descendentes na cidade de Ivoti, no Vale do Sinos.
– O Japão tem um imenso agradecimento pela forma de como o Brasil recebeu os japoneses – lembrou.
*RÁDIO GAÚCHA
Missão gaúcha em Tóquio
Embaixador brasileiro orienta estudantes a escolherem o Japão para intercâmbio
André Aranha Corrêa do Lago define o país como receptivo até para quem não domina o idioma japonês
Mateus Ferraz - direto de Tóquio
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project