O advogado e amigo de Michel Temer Antônio Claudio Mariz de Oliveira disse que a perícia da Polícia Federal (PF) sobre o áudio da conversa entre o presidente e Joesley Batista, um dos donos da JBS, não é "verdade fechada e absoluta". As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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Conforme a PF, não houve edição na gravação da conversa entre o empresário e Temer. A perícia do arquivo, realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), foi finalizada nesta sexta-feira e identificou 180 interrupções naturais no áudio, causadas pelo próprio gravador utilizado por Joesley no dia 7 de março, durante reunião noturna e fora da agenda oficial com o chefe do executivo nacional.
Mariz afirmou que ainda não teve acesso ao documento e que outros laudos podem apontar conclusões diferentes. Desde a divulgação da delação da JBS, a defesa de Temer adotou a postura de desqualificar a gravação, apontando manipulação no áudio com base em análise de perito particular Ricardo Molina.
Além da veracidade da gravação, a defesa do presidente também questiona se o ato de Joesley é irregular.