Um grupo de cerca de 40 pessoas faz protesto na manhã desta terça-feira em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no centro da capital paulista, onde o presidente Michel Temer participa do Fórum Global da Criança na América do Sul, acompanhado do rei e da rainha da Suécia, que estão em visita ao país.
Os manifestantes bloquearam uma faixa da Avenida Paulista no sentido da Rua da Consolação bem na frente da sede da Fiesp. O grupo segurava uma enorme faixa escrita "Crianças e adolescentes contra o golpe no Brasil" e ainda entregavam um panfleto aos que passavam por uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo. No texto, o grupo se dizia contra as "reformas antidemocráticas e nada sustentáveis" que ocorrem no Brasil e podem afetar a vida de crianças e adolescentes.
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A região na Avenida Paulista onde fica a sede da Fiesp está com forte esquema de segurança, incluindo membros da tropa de choque da Polícia Militar, além de vários seguranças da própria equipe de Temer e da escolta para o rei e a rainha da Suécia, que estão esta semana em visita oficial ao Brasil.
Temer chegou no auditório da Fiesp acompanhado da primeira-dama Marcela Temer, e o evento foi aberto pelo presidente da entidade, Paulo Skaf. Em seguida, falou o rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, que em seu discurso agradeceu Temer por colocar a proteção da criança em sua agenda de governo.
Temer sentou na primeira fila do auditório, ao lado dos dirigentes suecos. Em seu discurso, o foco foi a criança e o peemedebista falou de políticas "consistentes e transformadoras" para reduzir o trabalho infantil e a mortalidade de crianças.
– Muito foi feito, mas muito resta por fazer – afirmou.
O presidente disse ainda que o Brasil está saindo de uma de suas mais graves crises econômicas, que afetou a vida das crianças e adolescentes. Temer deixou o evento por uma saída lateral e não falou com a imprensa.
No auditório lotado na Fiesp, estavam brasileiros, suecos e representantes de países da América Latina, incluindo o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, e a senadora Marta Suplicy (PMDB).