Em reunião realizada na residência oficial do Senado nesta terça-feira, integrantes da bancada do PMDB escolheram, por aclamação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para ser o novo líder do partido na Casa. A informação foi confirmada por meio da assessoria do peemedebista.
No encontro, integrantes da legenda também ratificaram a indicação do senador Eunício Oliveira (CE) para disputar a presidência do Senado. O nome do senador cearense já era dado certo desde o final do ano passado, quando começaram a avançar as articulações para a sucessão do comando da Casa. A eleição para a Mesa Diretora do Senado está prevista para ocorrer na quarta-feira, a partir das 16h.
Leia mais
Renan sugere a Temer mudanças no crédito consignado
Renan nega ter feito indicação para novo ministro no STF
Requião articula "candidatura alternativa" no Senado
Em relação à Renan, ainda havia uma certa expectativa de ele assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal colegiado da Casa e por onde passará a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá substituir Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19.
Em entrevista durante o recesso, Renan ressaltou que, ao descer da cadeira de comando Senado, iria vestir o figurino de "apagador de incêndios" do governo na Casa.
No Palácio do Planalto, ele é considerado como "novo Sarney" capaz de dialogar tanto com integrantes da base aliada quanto da oposição. Em razão disso, ao assumir a liderança, Renan Calheiros deve manter-se como principal interlocutor do governo dentro do Congresso.
No momento, os integrantes da bancada discutem a indicação para as demais vagas que deverão ficar com o partido. Para a CCJ, o nome cotado é o do senador Raimundo Lira (PB) e para a segunda vice-presidencia, Marta Suplicy (SP).
*Estadão Conteúdo