Às vésperas de assumir o Paço Municipal, o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, encaminhou um ofício ao atual gestor da cidade, José Fortunati, pedindo que 18 secretários adjuntos sejam mantidos temporariamente nos cargos. Como ainda não tem toda a equipe de governo definida, Marchezan quer ajuda na transição de governo.
Antes de deixar o Executivo, portanto, Fortunati deverá assinar a exoneração somente dos nomes que não foram solicitados pelo sucessor. Os demais deverão permanecer, pelo menos, até o fim de janeiro. Há a possibilidade de que esse prazo seja estendido, dependendo da necessidade da administração. A assessoria de imprensa do prefeito eleito ainda não divulgou quais são os nomes pedidos para a transição.
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– Marchezan pediu para Fortunati não exonerar alguns nomes e evitar descontinuidade do serviço. São pessoas responsáveis pelos setores e que poderão passar as informações importantes – explica o vereador Kevin Krieger (PP), ex-coordenador de campanha de Marchezan e possível futuro secretário da nova prefeitura.
A solicitação foi feita em função da dificuldade de Marchezan para definir o secretariado. Como o prefeito eleito exige perfis técnicos, que são cadastrados em um "banco de talentos", o processo atrasou desde a vitória nas eleições.
Até agora, foram anunciados seis secretários das 15 Pastas definidas: Adriano Naves de Brito (Educação), Ricardo Gomes (Desenvolvimento Econômico), Luciano Alabarse (Cultura), Bruno Miragem (PGM), Leandro Maranhão Busatto (Fazenda) e Erno Harzheim (Saúde).
*Zero Hora