Em uma manhã chuvosa, com diversos casos de alagamentos e trânsito caótico, o candidato à prefeitura da Capital Nelson Marchezan Junior (PSDB) foi entrevistado no programa Gaúcha Atualidade. A primeira pergunta respondida foi sobre essa situação, recorrente na cidade. Ele afirma que precisará fazer um diagnóstico para saber onde atuar, com foco no funcionamento das casas de bombas. Também falou sobre a formação de seu governo, caso seja eleito em 30 de outubro.
“As pessoas que entrarem no governo sabem que não só se tiverem denúncias de corrupção, mas se elas já tiverem denúncias passadas, elas não vão entrar no governo. Se entrarem e não cumprirem as metas, elas vão ter a grandeza de pedir pra sair por que as pessoas têm pressa para que as coisas aconteçam”.
Essa declaração foi dada depois da pergunta sobre as denúncias de corrupção envolvendo o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) quando era dirigido por Tarso Boelter (PP), que é do mesmo partido do vice na chapa de Marchezan, Gustavo Paim.
O candidato criticou o oponente pela estratégia adotada na campanha neste segundo turno. De acordo com Marchezan, as acusações e o perfil agressivo adotado por Sebastião Melo (PMDB) afastam o eleitor da votação.
Disse que, se eleito, vai fazer um pente-fino em todas as contas da prefeitura, incluindo contratos com terceirizadas, cargos de confiança e estagiários. Defende que os contratos com empresas contratadas pela prefeitura sejam mais transparentes.
“Nós vamos reduzir as despesas viáveis. Não há outra alternativa”.
Segundo ele, a EPTC deve ser integrada à estratégia de segurança de Porto Alegre. Falou que os pardais que só servem para multar não auxiliam o combate à criminalidade. Criticou o uso de agentes de trânsito para flagrar profissionais do Uber. Finalizou afirmando que o órgão precisa ser remodelado.
A entrevista com Nelson Marchezan Junior durou 15 minutos. Nesta terça-feira (18), será ouvido o candidato Sebastião Melo (PMDB).