A presidência do PSDB recuou e decidiu que irá questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a segunda votação do julgamento de impeachment de Dilma Rousseff, que manteve a habilitação política dela. A situação permite que a petista concorra a cargos eletivos e ocupe funções na administração pública.
Um mandado de segurança está sendo elaborado e deve ser protocolado pelo PSDB nesta sexta-feira (2). Líderes tucanos chegaram a afirmar que o partido não entraria na briga judicial. O principal motivo era o temor de que isso abrisse espaço para a anulação de todo o julgamento que afastou Dilma da Presidência.
Segundo a assessoria do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, a decisão foi tomada após conversa com a assessoria jurídica do partido.
Além dos tucanos, parlamentares de outras siglas também questionam a votação fatiada do impeachment. O senador Álvaro Dias (PV-PR) já protocolou recurso semelhante no Supremo, o mesmo está sendo preparado por José Medeiros (PSD-MT). Já a defesa de Dilma Rousseff tenta reverter a outra parte da votação, que culminou em seu impeachment.