Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma "articulação criminosa", a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi nomeada, nesta sexta-feira, para chefiar a Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada ao Ministério da Justiça. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República (PGR), Pelaes é suspeita de envolvimento no esquema desmantelado pela Operação Voucher, em 2011. Segundo a investigação, Pelaes indicou uma ONG fantasma para receber R$ 4 milhões de suas emendas para promover o turismo no Amapá. Quatro depoimentos a apontaram como beneficiária de parte do dinheiro.
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O inquérito aberto em 2013 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) está na Justiça Federal do Amapá e os sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pelaes foram quebrados.
Questionada pela Folha, Pelaes respondeu, por meio da assessoria: "Eu confio no trabalho da polícia e da Justiça e estou tranquila de que tudo será esclarecido".
Com a polêmica, assessores presidenciais defendem que a peemedebista seja exonerada da Pasta. O governo federal, contudo, ainda não tomou uma decisão.