– O pato estará a postos e tem como prioridade dizer não ao aumento de impostos – afirmou o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff, em entrevista ao programa Timeline Gaúcha desta sexta-feira. A frase é uma resposta ao novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que sinalizou manter o projeto para a volta da CPMF. As informações são da Rádio Gaúcha.
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O pato de borracha da Fiesp faz parte da campanha contra o aumento de impostos, chamada "Não vou pagar o pato", e foi usado em diversos protestos contra o governo Dilma Rousseff.
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Apesar de contrário à possível alta de tributos, Skaff defendeu a troca de Dilma por Michel Temer – que assumiu interinamente a presidência, por até 180 dias, devido ao afastamento da titular. Segundo o presidente da Fiesp, o momento é um "divisor de águas".
– Temos que dar um voto de confiança ao governo que está iniciando, não podemos criticar antes da hora – afirmou, dizendo ainda que o Brasil vive "novos ares".
Skaf ressaltou, no entanto, que será oposição sempre que houver sinalização de aumento dos custos aos empresários:
– Não interessa qual o governante, sempre seremos contra aumento de impostos.
*Rádio Gaúcha