O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas que está sendo "cauteloso" para avaliar a meta que o governo de Michel Temer estipulará na terceira do programa.
"Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa Minha Vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira", disse o ministro.
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O jornal O Estado de S. Paulo publicou, nesta sexta-feira, entrevista com o ministro na qual ele não se compromete com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018.
Essa era a intenção da presidente afastada Dilma Rousseff. Ao jornal, Araújo afirmou que a terceira etapa do programa está submetida a um processo de "aprimoramento". Estimou em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio-X da principal vitrine do ministério e de outros programas nas áreas de mobilidade e saneamento. Durante esse período, novas contratações não serão feitas.
Na nota, o ministro declarou que garante a continuidade do Minha Casa e que os programas sociais são prioridade do governo Temer. Ele voltou a dizer que o programa passará por um "aprimoramento" e que, se a economia permitir, haverá ampliação.