O PDT abriu nesta segunda-feira (18) processo para expulsar os seis deputados federais que contrariaram orientação do partido e votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão será tomada no dia 30 de maio.
A decisão da legenda, de não apoiar abertura de processo de cassação da presidente, foi tomada em dezembro e reforçada pelo diretório nacional em janeiro. Os 19 deputados da bancada na Câmara dos Deputados foram comunicados que poderiam ser expulsos caso fossem infiéis.
Vídeo: veja o momento do voto de cada um dos deputados gaúchos
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O PDT comunicou que já encaminhou a decisão de ofício aos deputados Mario Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Giovanni Cherini (RS), Flávia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM). O processo vai tramitar em uma comissão de ética e o parecer será votado pelo diretório nacional.
Se expulsos, os deputados podem permanecer com o mandato e sem partido ou até alegar perseguição partidária e trocar a filiação. Com a medida, o PDT poderá reduzir a bancada e com isso perder tempo de TV na propaganda partidária durante a campanha eleitoral.
O coordenador da bancada gaúcha na Câmara, Giovani Cherini, já acionou advogados e vai trabalhar para impedir a expulsão. O Democratas tem interesse na filiação do parlamentar.