O deputado Juliano Roso (PCdoB) divulgou nota na noite desta terça-feira (8), respondendo a denúncia apresentada à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa pelo deputado Diógenes Basegio (PDT). Basegio entregou um documento que, segundo ele, comprova que Roso teria contratado um assessor que lecionava em duas escolas no período em que deveria trabalhar para o gabinete.
Na nota, Roso nega as acusações e explica o vínculo com o CC:
"Em relação à denúncia a mim dirigida nessa terça-feira, saliento que Nilton Cleber Oliveira em hipótese alguma foi “fantasma” como sugerido. O servidor atuou por cerca de 90 dias junto ao mandato como assessor parlamentar, entre 12 de março e 16 de junho. Cabe ressaltar que durante esse período, o servidor, que é professor de Filosofia e Sociologia com Mestrado em História, colaborou com o mandato na confecção de projetos de lei, organização de audiências públicas e grandes expedientes e, também, na interlocução com movimentos ligados à educação (movimentos estudantis, sindicatos de classes e afins). O fato do mesmo lecionar em escola privada não prejudicou o seu trabalho junto ao mandato. Cabe salientar que não há impeditivo que determine que ocupante de cargo em comissão lotado no interior do Estado exerça a função em horário diferenciado. O mesmo sempre esteve à disposição do mandato em turnos distintos, especialmente aos finais de semana, quando acompanhou atividades parlamentares. Saliento ainda que o servidor cumpriu, durante os três meses para o qual foi contratado, totalmente com suas funções, atendendo às necessidades do mandato. Reforço total intenção em esclarecer o caso e dar total liberdade para o andamento dos trâmites legais do assunto junto ao Parlamento".
Diógenes Basegio responde a processo por contratação de suposta funcionária fantasma na Assembleia Legislativa. A Comissão de Ética já aprovou a cassação do parlamentar. A decisão será apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ir a plenário.