Representantes da indústria, comércio e da agricultura estiveram reunidos nesta quinta-feira (13) com o presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella. Na pauta do encontro, o projeto de lei do executivo, que concede 16% de aumento no mínimo regional. O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, criticou o percentual definido pelo governo e projetou um cenário com demissões nas indústrias se a proposta for aprovada.
“Nós vamos ser que se adaptar. E a adaptação significa necessariamente dispensa de funcionários e colocar equipamentos onde pode. Vai haver diminuição de emprego no Rio Grande do Sul, sim”, avalia.
Os deputados estaduais têm um período de dez dias para analisar a proposta enviada pelo governo. Em seguida, o projeto irá para a Comissão de Constituição e Justiça. Como a proposta tramita em regime de urgência, o presidente da Comissão, deputado Heitor Schuch, acredita que o projeto será levado ao plenário sem a apreciação dos integrantes do colegiado.
“Todos os projetos que veem para a Assembleia com urgência, que precisam ser votados em 30 dias, normalmente não dá tempo para a CCJ distribua o projeto, faça o parecer, debata e o vote na comissão”, explica.
Se não for votada em trinta dias, a proposta tranca a pauta da assembleia a partir do dia 11 de dezembro.