Aloizio Mercadante, da Casa Civil, Mauro Borges, do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Manoel Dias, do Trabalho, Marcelo Néri, de Assuntos Estratégicos, Clélio Campolina, da Ciência e Tecnologia, Moreira Franco, da Aviação Civil, Francisco Teixeira, da Integração Nacional e Luis Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, colocaram os cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff. No entanto, eles permanecerão ocupando a posição.
Outros cinco também deverão entregar as cartas. São eles: José Eduardo Cardozo, da Justiça, José Henrique Paim, da Educação, César Borges, dos Portos, Eduardo Lopes, da Pesca, e Eleonora Menicucci, da Políticas para Mulheres.
O movimento articulado por Mercadante tem a intenção de deixar a presidente à vontade para dar início à reforma ministerial depois que voltar da Austrália, onde participa, nesta semana, da reunião do G20. Segundo ele, a ideia era que todas cartas fossem entregues somente no dia 18, mas, alguns se anteciparam. A atitude é diferente da tomada por Marta Suplicy que entregou ontem (11) carta de demissão, deixou o Ministério da Cultura e criticou o governo.
Já as assessorias dos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, e Paulo Bernardo, das Comunicações, informaram que não colocarão os cargos à disposição. Caso não sejam demitidos, eles permanecerão nos ministérios até 31 de dezembro, um dia antes da posse da presidente para o segundo mandato.