Neste domingo (27), eleitores decidem o escolhido para a prefeitura de Jundiaí-SP no 2º turno. Em 51 cidades, um novo pleito será realizado, uma vez que nenhum dos candidatos superou os 50% dos votos válidos no 1º turno.
Gustavo Martinelli, do União Brasil, venceu a eleição com 125.712 votos, 58,87% dos válidos. Seu adversário, Parimoschi (PL), teve 87.832 votos (41,13% dos válidos). Como a candidatura de Martinelli está sub judice, aguardando recurso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não considera ele eleito.
Em setembro, o TRE indeferiu a sua candidatura a pedido do Ministério Público Eleitoral, devido a uma suspeita de improbidade administrativa relacionada ao pagamento indevido de horas extras na Câmara Municipal de Jundiaí em 2018. Na época, Martinelli presidia a casa legislativa.
Segundo os dados do tribunal, a abstenção dos eleitores no primeiro turno da eleição 2024 foi de 21,71% no Brasil.
Eleição para a prefeitura em Jundiaí-SP
A partir das 17h, o TSE inicia a apuração e divulgação dos resultados para prefeito. Esta reportagem exibirá os números finais das eleições 2024 assim que forem disponibilizados.
Lista de cidades onde haverá segundo turno
- Manaus (AM): David Almeida (Avante) e capitão Alberto Neto (PL)
- Camaçari (BA): Caetano (PT) e Flávio (União)
- Fortaleza (CE): André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT)
- Caucaia (CE): Naumi Amorim (PSD) e Catanho (PT)
- Serra (ES): Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca (Republicanos)
- Goiânia (GO): Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União)
- Aparecida de Goiânia (GO): Leandro Vilela (MDB) e Prof. Alcides (PL)
- Anápolis (GO): Marcio Correa (PL) e Antonio Gomide (PT)
- Imperatriz (MA): Rildo Amaral (PP) e Mariana Carvalho (Republicanos)
- Cuiabá (MT): Abilio (PL) e Lúdio (PT)
- Campo Grande (MS): Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União)
- Belo Horizonte (MG): Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD)
- Uberaba (MG): Elisa Araújo (PSD) e Tony Carlos (MDB)
- Belém (PA): Igor (MDB) e Delegado Eder Mauro (PL)
- Santarém (PA): Zé Maria Tapajós (MDB) e JK do Povão (PL)
- João Pessoa (PB): Cicero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL)
- Campina Grande (PB): Bruno Cunha Lima (União) e Dr. Jhony (PSB)
- Ponta Grossa (PR): Mabel Canto (PSDB) e Elizabeth Schmidt (União)
- Curitiba (PR): Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB)
- Londrina (PR): Tiago Amaral (OSD) e Professora Maria Tereza (PP)
- Olinda (PE): Vinicius Castello (PT) e Mirella (PSD)
- Paulista (PE): Ramos (PSDB) e Junior Matuto (PSB)
- Niterói (RJ): Rodrigo Neves (PDT) e Carlos Jordy (PL)
- Petrópolis (RJ): Hugo Hammes (PP) e Yuri (PSOL)
- Natal (RN): Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT)
- Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT)
- Caxias do Sul (RS): Scalco (PL) e Adiló (PSDB)
- Canoas (RS): Airton Souza (PL) e Jairo Jorge (PSD)
- Pelotas (RS): Marroni (PT) e Marciano Perondi (PL)
- Santa Maria (RS): Valdeci Oliveira (PT) e Rodrigo Decimo (PSDB)
- Porto Velho (RO): Mariana Carvalho (União) e Léo (Podemos)
- São Paulo (SP): Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL)
- Guarulhos (SP): Lucas Sanches (PL) e Elói Pietá (SD)
- São Bernardo do Campo (SP): Marcelo Lima (Podemos) e Alex Manente (Cidadania)
- São José dos Campos (SP): Anderson (PSD) e Eduardo Cury (PL)
- Ribeirão Preto (SP): Ricardo Silva (PSD) e Marco Aurelio (NOVO)
- Santos (SP): Rogério Santos (Republicanos) e Rosana Valle (PL)
- São José do Rio Preto (SP): Cel. Fabio Candido (PL) e Itamar (MDB)
- Diadema (SP): Taka Yamauchi (MDB) e Filippi (PT)
- Jundiaí (SP): Parimoschi (PL) e Gustavo Martinelli (União)
- Mauá (SP): Marcelo Oliveira (PT) e Atila (União)
- Piracicaba (SP): Barjas Negri (PSDB) e Helinho Zanatta (PSD)
- Barueri (SP): Beto Piteri (Republicanos) e Gil Arantes (União)
- Franca (SP): Alexandre Ferreira (MDB) e João Rocha (PL)
- Taubaté (SP): Ortiz Junior (Republicano) e Sergio Victor (Novo)
- Guarujá (SP): Farid Madi (Podemos) e Rapahel Vitello (PP)
- Limeira (SP): Betinho Neves (MDB) e Murilo Félix (Podemos)
- Taboão da Serra (SP): Engenheiro Daniel (União) e Aprigio (Podemos)
- Sumaré (SP): Henrique do Paraíso (Republicanos) e Willian Souza (PT)
- Aracajú (SE): Emilia Correa (PL) e Luiz Roberto (PDT)
- Palmas (TO): Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira (Podemos)
O que faz um prefeito?
O prefeito é o líder do Executivo municipal, sendo o gestor da cidade. É ele o responsável por administrar as contas públicas, planejar e concretizar obras e manejar e destinar os recursos arrecadados com taxas e impostos para as mais diversas áreas, como saúde, educação, saneamento básico, limpeza, transporte, esporte e programas de assistência social.
Além disso, o prefeito deve manter um bom diálogo com as outras esferas do poder especialmente com o Legislativo, que irá aprovar leis para a cidade.
Um prefeito cuida de todos os temas relevantes para a sociedade, mas a abrangência de suas ações fica restrita ao município que lidera. Desenvolver projetos para áreas como meio ambiente, desenvolvimento urbano e proteção do patrimônio histórico-cultural, além de ouvir as demandas da população, são as principais funções de um prefeito.
O que faz um vice-prefeito
O candidato que for eleito vice-prefeito terá como primeira função substituir o prefeito quando ele precisar se ausentar por motivo de viagem, licença ou até mesmo se tiver o mandato cassado. Também cabe ao vice-prefeito realizar a articulação e a qualificação das relações institucionais, internas e externas do Executivo. Assim, o vice-prefeito pode agilizar e qualificar a execução de ações e projetos do município. Além disso, cabe ao ocupante deste cargo também auxiliar na supervisão da administração da prefeitura.
Prefeito pode ter três mandatos?
Prefeitos que já completaram dois mandatos em sequência não podem se candidatar novamente. A regra continua valendo para candidatos que queiram disputar a gestão de um município diferente.
É comum que antigos prefeitos voltem a pleitear o cargo depois de um intervalo. Esta, no caso, é uma ação permitida e dentro das normas eleitorais.
Quando há segundo turno para prefeito?
Para uma cidade ter a possibilidade de segundo turno, é necessário ter mais de 200 mil eleitores registrados. Assim, se nesses locais nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta dos votos no primeiro turno, uma segunda fase do pleito é realizada.
O critério da maioria absoluta exige que o candidato tenha mais da metade dos votos válidos (sem contar os votos em branco e nulos) para ser eleito em primeiro turno. Caso não seja atingida a quantidade suficiente de votos por nenhum dos postulantes, haverá segundo turno nas cidades com mais de 200 mil eleitores registrados.
Para os dois turnos, a votação começa às 8h e, se não houver eleitores na fila, encerra-se às 17h, no horário de Brasília.
*Esta reportagem foi produzida de forma automatizada com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revisada por editores de GZH.